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Dicas de saúde
Dicas de saúde

Passaremos a expor algumas matérias relativas a recentes descobertas e atualizações a partir de experiências realizadas com o objetivo de melhorar a longevidade e qualidade de vida do ser humano.

Comvém esclarecer que as matérias aqui abordadas têm origem cietífica e não estão embuídas da opinião deste WEBSITE.

Os 10 piores alimentos para a saúde

Refrigerante Diet
Refrigerante
Donuts (rosquinhas)
Cachorro-quente
Bacon
Sa algadinhos de batata
Batatas fritas
Pizza
Salgadinhos de milho
Sorvete

1 - O que é mais saudável, carne cozida ou frita?

Pelo senso comum, nós imaginamos que carne cozida é mais saudável do que frita, certo? Certíssimo. E a ciência explica por que.

Um estudo da Universidade de Illinois (EUA) descobriu que métodos de fazer carne que criam uma crosta – ou seja, bordas crocantes de carnes preparadas a altas temperaturas – produzem proteínas chamadas “produtos de glicação avançada” (AGEs, na sigla em inglês).

 

Os AGEs, por sua vez, estão associados com a formação de placas nas artérias, que as endurecem, aumentando o risco de ataque cardíaco. Eles reduzem os mecanismos de proteção do corpo que controlam a inflamação, e a inflamação é conhecida por desencadear uma série de doenças crônicas, como diabetes, doenças do coração, câncer, artrite e Alzheimer.

Métodos mais tradicionais de se fazer carne, como carne refogada ou ensopada, não carregam esse risco, porque não produzem AGEs. Ou seja, cozinhar a carne em água fervente ou vapor quente é mais saudável do que fritá-la ou mesmo grelhá-la, por exemplo.

Ruim para todos, pior para os diabéticos

Fritar carne é pior ainda para os diabéticos, que já têm risco aumentado de doenças cardíacas, porque a condição acelera os danos aos vasos sanguíneos e a formação de placas, fazendo com que as artérias se estreitem.

Doenças cardíacas e derrames são as principais causas de morte e invalidez entre diabéticos tipo dois. Pelo menos 65% morrem dessas condições.

“Os diabéticos são aconselhados a assar e grelhar seus alimentos em vez de fritá-los”, disse a pesquisadora Karen Chapman-Novakofski, professora de nutrição. “Isso ainda é verdade, mas, se você tem diabetes, ainda vai ingerir muitos AGEs – subprodutos de métodos de preparação de alimentos com calor intenso e seco (como grelhar) -, que tendem a acabar em outros tecidos do corpo, causando danos a longo prazo “.

Os AGEs são mais elevados em qualquer tipo de carne, mas especialmente na carne moída. Se você colocar hambúrgueres na grelha, provavelmente vai ter um maior teor de AGEs do que se escolher outro tipo de carne ou frango.

Os diabéticos já estão lutando contra esse acúmulo de placa bacteriana de qualquer maneira, então o consumo de produtos que contenham AGEs pode piorar suas complicações cardiovasculares.

Comer menos gordura saturada e mais frutas, verduras e fibras é importante para pessoas com diabetes, mas o novo estudo sugere que a preparação desses alimentos pode ser tão importante quanto.

A pesquisa

No estudo, os cientistas compararam a ingestão de alimentos por 10 dias de 65 participantes.

Eles descobriram que as pessoas com maiores taxas de complicações cardiovasculares comeram maisprodutos com AGEs. Para cada aumento de unidade na ingestão de AGEs, um participante do estudo era 3,7 vezes mais propenso a ter moderado a alto risco de doenças cardiovasculares.

Ensopar ou refogar a carne reduziria ao máximo o consumo de AGEs, segundo os pesquisadores. No entanto, mais estudos são necessários antes de que recomendações definitivas sejam feitas.

 

2 - Mulheres devem comer menos carne vermelha para ter coração mais saudável.

 

Poderíamos dizer esta frase se suas maneiras, uma pessimista e outra otimista: comer carne vermelha aumenta risco de doenças cardíacas, ou evitar carne vermelha diminui as chances de problemas no coração. De qualquer maneira, se você é daqueles que não pode viver sem um bife mal passado, temos uma notícia alentadora: não precisa varrer completamente a carne vermelha do seu cardápio, basta dosar as quantidades.

 

Por exemplo: Se você come carne vermelha mais de uma vez por dia, cortar essa freqüência pela metade (dia sim, dia não) já pode ser de grande ajuda. Tomando essa providência, você reduz o risco de ter um ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca.

 

Embora pareça uma tarefa complicada para aqueles que realmente apreciam essa fina iguaria, não é preciso um esforço muito grande para atingir essa meta. Basta começar a incluir mais outras fontes de proteína, de baixo teor de gordura, tais como castanhas e peixe. É claro que a maioria dos consumidores não está pensando nos nutrientes que ingerem, e sim no paladar em si, o que torna a tentação um pouco mais difícil de resistir.

 

Quem conduziu os estudos quanto aos malefícios da carne vermelha, desta vez, foram pesquisadores do departamento de nutrição da Universidade Harvard, em Cambridge (Massachussets, EUA). Um foco abordado na pesquisa, pouco abordado até então, foi sobre as diferenças dos efeitos da carne especificamente no sexo feminino.

Os estudiosos acompanharam cerca de 85 mil mulheres de meia-idade, com média de 26 anos de idade, período em que 2.210 das mulheres tiveram ataques cardíacos e 952 morreram de problemas no coração. As mulheres tiveram seus quadros médicos analisados e suas dietas diárias seguidas de perto. A partir de questionários, os pesquisadores levaram em conta outros fatores determinantes para a saúde, tais como índice de massa corporal (IMC), tabagismo, consumo de álcool, e periodicidade de exercícios físicos.

Foi descoberto o seguinte: mulheres que comem duas porções de carne vermelha por dia têm um risco aumentado 30% em desenvolver da doença cardíaca, em comparação com mulheres que a ingerem de três a quatro vezes por semana, ou apenas meia porção por dia. Embora possa não parecer muito significativa, os pesquisadores definem essa diferença de 30% como “dramática”.

Como “carne vermelha” trata de uma ampla gama de opções, os pesquisadores procuraram ser específicos. E descobriram que alguns tipos de carne vermelha parece são piores para o coração do que outros. A carne vermelha “propriamente dita”, geralmente em forma de bifes, parece ser a menos nociva: uma porção diária aumenta o risco de uma mulher em ter doenças cardíacas em apenas 8% comparado a quem nunca come carne. Mas outros produtos apresentam taxas bem mais alarmantes: para um hambúrguer (42%), uma porção de bacon (41%), e um cachorro-quente (35%) por dia, a situação torna-se realmente perigosa.

Soluções para a substituição saudável foram também explicadas. Os pesquisadores estimam que substituir uma porção de carne vermelha por uma de feijão (que se equivalem em proteínas), reduz as chances de ataque cardíaco em cerca de um terço. O feijão, assim, apresentou a maior eficiência nessa troca de cardápio, seguida de castanhas (30%), peixe (24%), frango (19%), e laticínios desnatados, de baixa gordura (13%), todas apresentando vantagem sobre a carne vermelha.

Os cientistas explicam, no entanto, que não se trata de um vilão, basta saber dosar as quantidades. Além disso, muito da variação está no modo de preparo da carne. Quanto mais você puder retirar de gordura do alimento, na hora de cozinhar, fritar ou assar, mais estará ajudando o seu coração. Sem abdicar aos prazeres (gastronômicos) da carne.

3 - Composto químico de carne vermelha pode causar câncer

Um novo estudo da Clínica de Cleveland (EUA) diz que uma substância química encontrada na carne vermelhaajuda a explicar por que comer muito bife, carne moída e bacon é ruim para o coração.

  • Carne vermelha nos deixa mais felizes [estudo]

Segundo os pesquisadores, a carnitina é processada por bactérias no intestino. Isso dá início a uma cadeia de eventos que resultam em altos níveis de colesterol e no aumento do risco de doenças cardíacas.

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Nutricionistas advertem que pode haver riscos para as pessoas que tomam suplementos de carnitina.

O estudo

Essa não é a primeira vez que um estudo sugere que a ingestão regular de carne vermelha pode ser prejudicial para a saúde. No Reino Unido, o governo não recomenda comer mais do que 70g de carne vermelha ou processada por dia, o equivalente a duas fatias de bacon.

Gordura saturada e a maneira como a carne processada é preservada eram vistas como as culpadas que mais contribuíam para problemas cardíacos. No entanto, a nova pesquisa mostrou que existem ainda outros fatores.

“O colesterol e a gordura saturada da carne vermelha magra não são tão altos, então há outra coisa contribuindo para o aumento do risco cardiovascular”, explicou o pesquisador Dr. Stanley Hazen.

Experiências com ratos e pessoas mostraram que as bactérias no intestino podem “comer” carnitina. Ela foi transformada em um gás, que foi convertido no fígado para uma substância química chamada TMAO.

Na pesquisa, TMAO foi fortemente relacionada com o acúmulo de depósitos de gordura nos vasos sanguíneos, o que pode levar a doenças cardíacas e morte.

“TMAO é muitas vezes ignorada. Pode ser um resíduo, mas está influenciando significativamente o metabolismo do colesterol e levando a seu acúmulo”, disse o Dr. Hazen. “Os resultados do estudo apoiam a ideia de que menos carne vermelha é melhor”.

Victoria Taylor, nutricionista da Fundação Britânica do Coração, disse: “Embora os resultados não signifiquem necessariamente uma mudança nas recomendações existentes, nos deram um bom lembrete para pensarmos sobre fontes alternativas de proteína caso as pessoas comam regularmente uma grande quantidade de carne vermelha ou processada”.

Catherine Collins, nutricionista do Hospital St George, disse que, apesar de ser um argumento muito persuasivo, a ingestão de duas porções de carne vermelha semanais não acarreta em risco cardíaco. “Mas, se você é vegetariano ou vegano, saiba que há um risco potencial de tomar L-carnitina, lecitina, colina ou suplementos de betaína na tentativa de afastar o declínio cognitivo ou melhorar o metabolismo da gordura. Se os resultados do estudo forem confirmados, esses suplementos danificam as artérias mais do que trazem benefícios à saúde”, afirmou.

Possíveis próximos passos

As novas descobertas levantaram a ideia de usar um iogurte probiótico para alterar o equilíbrio de bactérias no intestino.

Em tese, uma redução do número de bactérias que se alimentam de carnitina levaria a consequente redução dos riscos de saúde da carne vermelha.

Este é um potencial foco para um estudo futuro, já que é improvável que as pessoas parem de comer tanta carne vermelha – ainda mais porque uma simples picanha de 140g já ultrapassa a ingestão diária recomendada.

 

4 - Carne escura faz mal ao coração?

De acordo com um novo estudo da Universidade de Nova York, a carne escura de aves é mais saudável do que imaginávamos.

Um nutriente chamado taurina, encontrado em abundância nas carnes escuras de aves, reduz significativamente o risco de doença coronária em mulheres com colesterol alto. A taurina também pode proteger contra a diabetes e a pressão alta.

 

Muitos médicos recomendam comer carne branca ou leve ao invés da escura, porque contém menos gorduras saturadas. Apesar disso ser indiscutível, o novo estudo demonstra que a carne escura pode carregar mais nutrientes.

Nem branca nem escura

A taurina é um nutriente conhecido como antiinflamatório e regulador da pressão sanguínea, por ter funções nos nervos, produzir a bile (que quebra a gordura), entre outras importantes funções.

Uma equipe liderada por Yu Chen, da Universidade de Nova York, estudou a associação entre os níveis de taurina no sangue e o risco de doenças coronárias, uma das condições mais assassinas no mundo. O grupo examinou amostras de sangue e a alimentação de cerca de 500 mulheres, dividas entre aquelas sem histórico de doenças cardíacas e as com doenças durante o período do estudo, entre 1986 e 2006.

Para a maior parte das mulheres, altos níveis de taurina parecem oferecer poucos benefícios ao coração. Mas no caso daquelas com alto colesterol, altos níveis de taurina reduziram o risco de doença cardíaca em 60%.

Os níveis altos de taurina foram associados com a ingestão de carne escura de aves, apesar do nutriente também ser encontrado em ostras e moluscos.

A magreza da carne branca

A carne escura ganha sua cor da mioglobina, um composto usado pelos músculos para transportar o oxigênio e acelerar a atividade. Galinhas e perus domesticados não voam, apenas andam, por isso a carne de suas pernas fica mais escura do que o peito e a asa. Patos e gansos voam e andam, por isso a maior parte da carne é escura.

Carne branca tem cerca de metade da gordura saturada da carne escura, e por isso ela tem sido colocada como a alternativa saudável. Mas a carne branca é basicamente um sistema de proteínas; já a escura contém muito mais nutrientes. Além da taurina, a escura é mais rica em minerais como ferro, zinco e selênio, assim como vitaminas A, K e complexo B – B1, B2, B3, B6, B9 e B12.

Não beba isso

Pessoas com uma alimentação estritamente vegetariana, que elimina todos os produtos de origem animal, pode ter dificuldade em conseguir níveis suficientes de taurina, e podem necessitar de um suplemento. O corpo pode produzir taurina da vitamina B6 e da cisteína, um aminoácido; mas cisteína, também, é encontrada mais facilmente nos produtos animais. Um precursor da cisteína, a metionina, é encontrada em algumas sementes.

Muitas bebidas energéticas contém altos níveis de taurina – ou 10 vezes mais do uma porção de carne escura. Chen alerta, entretanto, que essa é uma taurina sintética. Essa substância ainda não foi devidamente testada, por isso não se pode assumir que a versão sintética pode servir como substituta da natural. Essas bebidas também contêm altas quantidades de cafeína e açúcar.